Certa vez, os governos dos Estados da Virgínia e de Maryland, nos Estados Unidos, sugeriram aos índios que enviassem alguns de seus jovens para estudar nas escolas dos brancos. Na carta-resposta, os indígenas agradeciam, recusando. Eis um trecho da carta dos indígenas.
(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa.
(...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana, e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.
Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não posamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos deles, homens.
(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa.
(...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana, e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.
Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não posamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos deles, homens.
(Citado por Carlos Rodrigues Brandão, O que é educação, p. 8-9)
Caso você não tenha participado da primeira aula, 17/08/09, comente a relação existente entre esta carta e a educação de pessoas jovens, adultas e idosas.
O texto do Carlos Brandão, retrata que em educação precisamos lidar com a diferença e o respeito ao outro. Se todos fossemos iguais, não teria graça nossa interação. Precisamos de desenhos didáticos em educação que contemplem os contextos aos quais os sujeitos vivenciam. Vamos supera concepções de aulas homogeinizadoras, para aulas em sintonia com as necessidades de nossos alunos.
ResponderExcluirBeijos,
Socorro Cabral
como Carlos Brandão resalta precisamos aprender a lidarmos como o diferente, seja na idade, na cor, no sexo e etc.
ResponderExcluircomo ele fala na carta que os indios mandaram para o Norte deixa bem claro isso, pois para a sociedade aqueles homens eram guerreiros mas para a sua tribo eles eram apenas o reflexo da sociedade.
Carlos Brandão enfatiza que devemos considerar as diferenças ainda que arcaicas, pois todos temos a ensinar, ainda que a educação é o melhor meio para descobrirmos nossos direitos e nos libertar da ignorância, existem pessoas como os índios que se conformam com o seu modo de vida; o importante que tanto os brancos quanto os índios contribuem para a sociedade.
ResponderExcluirNa Educação aprendemos o processo e arte de ensinar se dá a qualquer tempo e lugares. Por isto o texto de Carlos Brandão e claro no sentido de que os presos requisitos para isto desenvolver os povos já carregam apenase nos basta desenvolveramos nos diferentes contextos da sociedade.
ResponderExcluirO texto do Carlos Brandão, retrata que em educação precisamos lidar com a diferença e o respeito ao outro. Se todos fossemos iguais, não teria graça nossa interação. Precisamos de desenhos didáticos em educação que contemplem os contextos aos quais os sujeitos vivenciam. Vamos supera concepções de aulas homogeinizadoras, para aulas em sintonia com as necessidades de nossos alunos.
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